5 fatos sobre Zumbi dos Palmares
Zumbi dos Palmares é uma das figuras mais emblemáticas da história brasileira, representando a resistência contra a escravidão, o combate ao racismo e a luta pela liberdade. A data de sua morte (20 de novembro de 1695) foi escolhida para marcar o Dia da Consciência Negra. Aqui estão cinco fatos que destacam a importância dessa figura histórica fundamental para o país:
Líder do maior quilombo das Américas
Zumbi foi o último líder do Quilombo dos Palmares, um complexo de comunidades formado por pessoas negras que fugiram da escravidão. Localizado na Serra da Barriga, no atual estado de Alagoas, o quilombo chegou a abrigar mais de 20 mil pessoas e se tornou símbolo de resistência ao regime escravista no Brasil.
Herdeiro de uma linhagem de líderes africanos
Relatos históricos apontam que Zumbi era neto de Aqualtune, uma princesa congolesa que foi escravizada após ser derrotada em uma batalha. Sua ascendência real o conectava diretamente a uma história de resistência e liderança, o que contribuiu para que se tornasse uma figura central na luta pela liberdade em Palmares.
Um estrategista militar brilhante
Durante seu comando, Zumbi adotou estratégias de guerrilha para proteger o quilombo. Ele organizava ataques surpresa a engenhos para libertar escravizados, capturar armas e suprimentos. Essas ações desafiavam não apenas os senhores de engenho, mas também o governo colonial, que via em Palmares uma ameaça à ordem escravista.
Símbolo da Consciência Negra
Zumbi morreu em 20 de novembro de 1695, após uma emboscada. Sua cabeça foi cortada e exposta em praça pública, na cidade de Recife, para servir de exemplo a outros revoltosos. A data de sua morte foi escolhida como marco do Dia da Consciência Negra. O feriado nacional simboliza a luta dos negros escravizados e seus descendentes por direitos, justiça e igualdade.
Herói da Pátria Brasileira
Em 1997, Zumbi foi reconhecido oficialmente como herói nacional com a inclusão de seu nome no Livro de Aço dos Heróis e Heroínas da Pátria, que fica no Panteão da Pátria, em Brasília. Esse reconhecimento reforça seu legado como símbolo de luta contra a escravidão.