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Aprovação da lei do divórcio causou treta e divisão no Brasil

Por History Channel Brasil em 04 de Junho de 2020 às 20:15 HS
Aprovação da lei do divórcio causou treta e divisão no Brasil -0

Por Thiago Gomide do Tá na História.

Parceria HISTORY e Ta Na História

Hoje é moleza se divorciar. Mas a história já foi bem diferente. 

Até 1977, não rolava se divorciar. No melhor dos casos, desquite.

O casamento era indissolúvel. Você podia se separar do seu marido, da sua esposa, mas isso não seria jurídico, não teria respaldo legal. 

Ou seja, você não podia casar novamente, não podia assumir novos relacionamentos. Uma prisão. Casamento era uma prisão. 

Se tivesse filhos com outro, com outra, eram ilegítimos. Não podiam ser reconhecidos. 

Houve muitas tentativas de mudar esse jogo. Em 1893, o deputado Erico Marinho apresentou a primeira proposição do divórcio. 

Os conservadores, em especial religiosos, foram para cima. Como assim se separar? Como assim divórcio? 

O debate não parou. Passavam os anos, passam as décadas, e vários políticos e movimentos da sociedade civil tentavam alterar a realidade. 

Em dezembro de 1977, o país estava dividido. Novidade.

De um lado, uma turma brigando pelo divórcio. Um dos argumentos é que iria regularizar o que já acontecia, dando segurança. Do outro lado, uma galera gritando contra o divórcio. Nesse canto, um dos motivos levantados era que a separação iria acabar com a família brasileira, colocando em risco a sociedade.

Quer saber os detalhes dessa briga? Como o divórcio saiu do papel? Aperta o play!


THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ). 

A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade. 


Imagem: Senado Federal/Reprodução