Astrônomo explica como defender a Terra da ameaça de um asteroide
Estamos preparados para nos defender de um asteroide gigante que poderá dar fim à vida na Terra? A resposta é não, de acordo com o astrônomo Phil Plait. Ele avisa que uma ameaça dessas não é esperada pelos próximos séculos, mas, mesmo assim, ele aponta uma sugestão que poderá evitar que a humanidade tenha o mesmo final trágico dos dinossauros, varridos do mapa depois que uma rocha de 10 quilômetros de diâmetro atingiu a Terra há 65 milhões de anos.
O primeiro passo para nos defender está em um bom sistema de vigilância do espaço – algo que, segundo Plait, também não possuímos. Projetos como o NEOCam (da NASA) ou o Sentinel (da Fundação B612) ainda estão longe de se tornar realidade.
Uma vez que uma dessas pedras assassinas forem identificadas, o que fazer?
Plait aponta para uma solução: o uso de uma sonda que viaja em direção ao asteroide e usa o conceito do "impacto cinético mais o puxão gravitacional”. Assim que a sonda colidir com o asteroide, a força do impacto mudaria ligeiramente a velocidade da rocha, o suficiente para que ele passe pela Terra.
Caso esse mesmo asteroide faça uma volta em torno do Sol e volte a ameaçar a Terra, uma segunda sonda seria enviada para manter uma posição perto da rocha, usando sua própria gravidade para puxar gentilmente a pedra espacial para uma órbita segura.
Será que levaremos muito tempo para encontrar uma solução como essa ou a humanidade vai preferir habitar outro planeta até lá?
Fonte: The Huffington Post
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