Casa da Dinda: símbolo de corrupção no governo Collor
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Ta Na História
Uma casa se tornou um dos grandes símbolos da história da corrupção no Brasil.
Fernando Collor de Mello, o caçador de marajás, era jovem, empresário, boa pinta, discursava bem e muito carismático.
Na eleição de 1989, Collor prometia ser o salvador depois de duas décadas de regime militar e um Governo de José Sarney.
Vivíamos inflação altíssima e desânimo geral.
Como sabemos, o governo foi um desastre desde o começo. Trancou poupança, perdeu credibilidade internacional, não conseguiu domar a falta de emprego, viu a base governista bater cabeça...e se envolveu e foi envolvido em muitos casos de corrupção.
Em 1992, Pedro Collor, irmão dele, jogou uma verdadeira bomba: para a revista Veja, foi categórico ao afirmar que o presidente estava envolvido nas maracutaias de Paulo César Farias, o tesoureiro da campanha.
O esquema PC Farias envolvia tráfico de influências, lavagem de dinheiro, pagamento de propinas e...até mesmo obras na Casa da Dinda, residência comprada pelo pai dele, o Senador Arnon de Melo.
Quer saber por quais motivos essa mansão se tornou símbolo de corrupção?
Ela ainda está nas páginas policiais? Aperta o play para saber!
Só a título também de recordação: em 2014, o Supremo Tribunal Federal absolveu Fernando Collor de Mello do crime de peculato durante sua estada na presidência (1990 – 1992). Motivo: falta de provas.
THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.