Chuva de estrelas cadentes poderá ser vista a olho nu nas próximas madrugadas
Prepare-se para o espetáculo desta quinta e sexta-feira, dias 28 e 29 de julho.
A chuva de estrelas Delta Aquarídeas estará em seu pico nas duas madrugadas e quem estiver distante dos grandes centros poderá conferir o fenômeno a olho nu. A maior chance de ver as estrelas cadentes é a partir das 3h, quando a luz da lua crescente está mais fraca. Então, é pular da cama, se agasalhar e curtir o espetáculo.
A chuva de meteoros Delta Aquarídeas dura um mês inteiro – de 18 de julho a 18 de agosto – mas é nas próximas madrugadas que ela estará mais forte e pode ser mais facilmente observada. Para conseguir visualizá-la, o ideal é fugir da cidade onde a eletricidade pode ofuscar a luz das estrelas.
Outra dica é baixar um aplicativo no celular que localize no céu a constelação de Aquário. Assim, você não perde tempo olhando para o lugar errado. Para uma melhor orientação dos observadores, os astrônomos deram às chuvas de meteoros nomes parecidos com os das constelações pelas quais elas passam. Procure pela constelação de Aquário e você terá mais chance de ver a chuva de meteoros deste mês.
Estima-se que os meteoros tenham uma frequência de 15 a 20 por hora e devam viajar a uma velocidade de 41 quilômetros por segundo. Então, se às 3h você não viu nada. Tenha um pouco mais de paciência para pegar a próxima leva de estrelas.
O que são meteoros
Os meteoros são pequenos corpos celestes que se deslocam no espaço e entram na atmosfera da Terra, queimando parcial ou totalmente devido ao atrito com a atmosfera terrestre e ao contato com o oxigênio. Este fenômeno deixa um risco luminoso no céu, que é popularmente chamado de "estrela cadente".
No caso da Delta Aquarídeas, há registros de sua passagem desde 1870, mas não se sabe ao certo a causa do fenômeno. Astrônomos suspeitam que ele seja resultado da passagem do cometa 96P/Macholtz, que faz sua visita periódica na mesma época - e deixaria para trás alguns detritos.
As chuvas de meteoros não representam riscos e acontecem em praticamente todos os meses, algumas com mais intensidade e ampla visibilidade, como este mês.
Fonte: Revista Galileu
Imagem: Hanast/Shutterstock