Cientistas querem clonar leões da caverna, extintos há 12 mil anos
Uma equipe de cientistas da Coreia do Sul tenta clonar leões das cavernas extintos há 12 mil anos.
A clonagem seria a partir de dois filhotes que estão perfeitamente preservados. O par foi descoberto na Sibéria, a mais de mil quilômetros da cidade de Yakutsk. O experimento é encabeçado pelo controverso especialista em clonagem Hwang Woo-Suk, o mesmo que está tentado trazer os mamutes novamente "à vida".
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Em relação aos filhotes de leão da caverna, os pequenos predadores já receberam até nomes, Uyan e Dina. Ambos foram qualificados como "descobertas sensacionais".
Hwang visitou recentemente o centro de pesquisa em Yakutsk para coletar amostras de pele e tecido muscular de um dos leões das cavernas. Contudo, ele se envolveu numa disputa bizarra com cientistas siberianos pois ele teria ficado "infeliz" com o tamanho das amostras que recebeu para realizar os seus experimentos.
"Isso não vai funcionar com estes pequenos gatinhos. Você tem que entender, a amostra do filhote de leão é muito pequena, por isso não conseguimos o tanto quanto gostaríamos", lamentou o pesquisador sul-coreano.
Enquanto isso, um dos filhotes é mantido em um freezer russo à espera de avanços científicos na clonagem.
Os leões das cavernas viveram na Europa e na Ásia, da Grã-Bretanha ao extremo leste da Rússia e também no Alasca e norte do Canadá ocidental.
A pesquisa sobre os dois filhotes poderia ajudar a explicar por que a espécies desapareceu há, aproximadamente, 10 mil anos. Sua extinção é um enigma, já que o animal possuía poucos predadores.