Cientistas vs. Jurassic World: veja os erros já encontrados no filme que estreia em 2015!
À medida que a ciência aprofunda o conhecimento sobre certos fenômenos, a ficção que pretende utilizá-los tem que se basear neles para produzir um entretenimento verossímil... Ou não? Essa problemática ressurge com Jurassic World, a quarta parte da saga jurássica que começou em 1993 e deve estrear em 2015.
E como é possível que já haja polêmicas antes de sua estreia? É que o trailer fez com que cientistas, em especial paleontólogos e entomólogos, observassem inúmeros “erros” conceituais nessa nova produção. Por um lado, o estudioso Brian Switek, autor do livro “My Beloved Brontosaurus” (Meu Amado Brontossauro) afirmou que não faz sentido os dinossauros carnívoros terem polegares, já que somente os herbívoros os possuíam e os usavam para extrair seu alimento das árvores. O entomólogo Morgan Jackson expressou sua surpresa com o fato de a série continuar falando de um “mosquito preso em um âmbar”, quando, na verdade, o inseto que aparece na tela é algo muito mais próximo a uma mutuca. O zoólogo Darren Naish, por sua vez, destacou o ponto mais decepcionante para o mundo científico: dada a grande quantidade de dinossauros com penas descobertos nos últimos tempos, era esperado que o filme incluísse uma porcentagem considerável de espécies deste tipo, mas, com base no trailer, é muito pouco provável que os autores do filme tenham levado em conta essa questão.
Trata-se, claro, da atualização de um debate: quão fielmente a ficção deve retratar as possibilidades e processos científicos aos que faz referência? O cinema tem alguma responsabilidade além de gerar entretenimento?
Assista abaixo ao trailer desta superprodução: