Comandante afirma que Pablo Escobar executou 49 amantes
Pablo Escobar tinha fama de proteger suas mulheres. Mas o que ninguém dizia dentro do Cartel de Medellín era que ele também podia mandar assassiná-las com a mesma paixão com a qual as convidada para sua cama. Suas amantes deveriam cumprir apenas uma regra se desejassem sobreviver: manter a boca fechada.
Maratona REIS DO CRIME. Domingo, 29/07, a partir das 17h:
O comandante Hugo Heliodoro Aguilar Naranjo, que alegou ter matado o “Patrão”, denunciou uma sangrenta matança de 49 mulheres que haviam compartilhado noites de luxúria com Escobar. Segundo afirmou, todos os crimes teriam sido perpetrados pelo Cartel de Medellín. O militar revelou que as mulheres começaram a correr perigo quando Escobar começou a suspeitar delas após uma invasão em uma de suas casas ocultas. Segundo ele, alguém o havia delatado. Dali em diante, tudo foi paranoia e descontentamento.
Poucos dias após o episódio no qual sua liberdade foi colocada em risco, o corpo de uma jovem, perfurado de balas, foi encontrado. E logo em seguida outro. E outro. Durante três noites, foram encontrados corpos de belas mulheres em diferentes partes de Medellín. Todas tinham sinais de terem sido torturadas e mutiladas, e seus restos estavam espalhados pelas ruas mais isoladas do norte colombiano.
Os investigadores acreditam que os homens do Cartel quiseram obter informações para localizar seus inimigos, mas, ao não conseguir, as mataram. Outra hipótese também assegura que, quando o líder do crime esteve a minutos de ser preso na casa onde estava escondido, não teve paciência para encontrar a delatora e decidiu acabar com todas as suas jovens amantes. Em 1991, uma jovem colombiana que teria sobrevivido ao massacre já havia relatado a história ao jornal El Tiempo.
A enorme matança se tornou uma verdadeira obsessão para a polícia local, em uma primeira instância, e para o “Bloque de Búsqueda”, a unidade especial da Polícia Colombiana que foi criada após a fuga de Escobar da prisão “La Catedral”.
Fonte: Infobae
Imagem: Polícia Nacional da Colômbia [Domínio Público], via Wikimedia Commons