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Como Cristóvão Colombo usou um eclipse para salvar a própria vida

Por History Channel Brasil em 23 de Outubro de 2020 às 15:48 HS
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Em 1502, Cristóvão Colombo realizou sua quarta e última viagem à América com o objetivo de encontrar um estreito marítimo até o continente asiático. Durante a odisseia, o navegante perdeu duas embarcações, e outras duas estavam tão deterioradas que foi impossível continuar com a travessia. Assim, ele precisou ancorar com suas tropas no norte da Jamaica. 

Uma vez instalados, Colombo decidiu enviar parte de seus comandados à ilha La Española, em busca de ajuda para retornar a terras europeias. Enquanto isso, o navegante conseguiu realizar um intercâmbio de mercadorias por comida com os nativos ali presentes. No entanto, no final de 1503, a relação com os habitantes foi se deteriorando, já que passavam os dias e ninguém os resgatava. 

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Para não entrar em conflito com os nativos, Colombo pensou em um plano, utilizando a astronomia: aterrorizar os aborígenes com um eclipse lunar que ocorreria no final de fevereiro de 1504. O navegante tinha muito claro que o fenômeno envolveria o satélite natural da Terra em tons vermelhos.  Assim, ele diria ao índios que o “banho de sangue” que cobriria a Lua seria um castigo divino. 

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Segundo relata o historiador Martín Fernández de Navarrete, o comandante espalhou a ideia de que Deus estava com raiva deles e que os mostraria naquela noite por meio de sinais no céu. “Colombo reforçou a ideia de que Deus provocou o eclipse por raiva, porque não os davam o que comer. Eles acreditaram e ficaram muito espantados, prometendo que sempre os traria comida”, afirma.


Fonte: BBC 

Imagens: Domínio Público, via Wikimedia Commons, Sebastiano del Piombo, via Wimedia Commons e Shutterstock.com