Como funciona o negócio que transforma mortos em diamantes
Na Suíça, um homem é pioneiro em uma tendência que cresce mundialmente e permite transformar a degradação do tempo em obras belas e imutáveis.
Rinaldo Willy é o fundador da empresa Algordanza, palavra derivada do idioma galego, que significa “memória”: trata-se de um empreendimento dedicado a converter os restos de pessoas mortas em diamantes.
[O HISTORY AGORA ESTÁ NO SPOTIFY: CLIQUE AQUI E SIGA-NOS]
Suas instalações estão localizadas no oeste da Suíça, onde um laboratório sofisticado faz a transfiguração de mais de 850 restos humanos todos os anos, por um valor de US$ 5 a US$ 22 mil, dependendo do tamanho do diamante que se queira comprar.
O processo consiste no tratamento das cinzas resultantes da cremação de um cadáver, aplicando nelas diferentes agentes químicos para extrair seu carvão. Em seguida, o carvão é convertido em grafite.
Depois, o grafite é processado com máquinas capazes de emular o processo natural pelo qual os diamantes são formados nas profundezas da terra, a mais de 1.500 graus Celsius e a uma pressão praticamente inconcebível.
Finalmente, após dois meses de trabalho, chega-se a um diamante sintético que possui todas as propriedades de um diamante natural, embora, dada a sua origem, seja muito mais barato.
Fonte: Motherboard
Imagem: kawephoto/Shutterstock.com