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Conheça os apelidos mais ridículos da realeza na Idade Média

Por History Channel Brasil em 23 de Fevereiro de 2018 às 19:40 HS
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Odiar os próprios governantes e colocar apelidos maldosos neles sempre foi uma diversão para os povos de todo o mundo. Já que a plebe nunca pode fazer muita coisa contra quem manda, o que resta é xingar e ridicularizar os poderosos.

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Na Idade Média, as coisas não eram diferentes. Confira abaixo algumas das alcunhas mais constrangedoras que os nobres receberam de seus súditos na era medieval:




Carlos, o Calvo

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Carlos II governou a Frância Ocidental entre 840 e 877. Especula-se que ele recebeu o apelido de forma irônica: ele não seria careca, mas extremamente cabeludo.

Constantino, o Coprônimo

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Coprônimo literalmente significa “nome de fezes”. Os inimigos de Constantino V, imperador bizantino, criaram a alcunha devido à lenda que dizia que ele defecou na pia batismal quando foi batizado.

 Haroldo, o Nojento

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Ele foi o primeiro rei da Noruega. Dizem que Haroldo ficou mais de 10 anos sem cortar o cabelo (que mal lavava).

 

João II, O Fazedor de Bebês

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O governante do Ducado de Cleves, na Alemanha, ficou famoso por ter sido pai de sessenta e três filhos ilegítimos.

Henrique, o Impotente

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Henrique foi rei de Castela e de Leão de 1454 até sua morte, em 1474. Ele se divorciou da primeira mulher após 13 anos, alegando impotência após ter sofrido uma maldição. As prostitutas locais negavam a informação. Após casar novamente, teve uma filha (que as más línguas diziam não ser dele).

Bermudo, o Gotoso

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Bermudo foi o primeiro rei da Galícia. Como sofria de gota (uma forma de artrite), foi apelidado de "Gotoso".

Boleslau, o Boca Torta

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Boleslau, que governou a Polônia entre 1107 e 1138, ganhou esse apelido por ter a boca "levemente torta".

Guilfredo, o Cabeludo

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Guilfredo I foi conde entre 878 e 897. Pela imagem dele esculpida na Catedral de Barcelona, é possível adivinhar a origem do apelido.

Ugolino, o Canibal

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Ugolino foi um nobre italiano do século 13. Sua história é contada na Divina Comédia, de Dante: acusado de traição, ele teria canibalizado os próprios filhos, que estavam presos junto com ele em uma torre. Séculos mais tarde, exames forenses constataram que ele não havia comido nenhum tipo de carne em seus últimos dias. 

 
Haroldo Dente-Azul

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 Haroldo Dente-Azul foi rei da Dinamarca e Noruega de 958 até 986. A explicação mais aceita para seu apelido é que ele teria um dente estragado, de cor escura, que se aproximava do azul.

 

Vseslav, o Lobisomem

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O príncipe bielorusso Vseslav de Polatsk viveu no início do século XI. Dizia-se que ele havia nascido por meio de um feitiço e que se transformava em lobo à noite.

Lulaco, o Bobo

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Lulaco foi apelidado de "O Simples" ou "O Bobo", mas mesmo assim se tornou rei da Escócia em 1057. Era considerado um governante fraco e foi assassinado menos de um ano após a sua coroação.

Justiniano, o do Nariz Cortado

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Justiniano II foi o último imperador bizantino da dinastia heracliana, governando de 685 a 695. Acusado de usar os fundos do reino para satisfazer seus gastos pessoais, foi alvo de uma revolta. Ele foi deposto e teve o nariz cortado. Mesmo assim, acabou voltando ao poder entre 705 a 711, quando enfrentou uma nova revolta e acabou decapitado.

Fonte: All That is Interesting

Imagens: Wikimedia Commons