Conheça a verdadeira história de luta escondida por trás do Dia das Mães
Uma frase popular afima que “tudo pode ser incerto, duvidoso e cheio de medo, mas nunca o amor de mãe.” Uma das datas mais celebradas do ano em vários países em homenagem às mamães rende homenagens de crianças em escolas, lembranças às mães que já não estão mais aqui com os seus fihos ou àquelas passam por muitas dificuldades para criar os filhos. Hoje, apesar do forte apeloe comercial da data, você sabia que por trás da criação deste dia há muita luta e até a chamada ironia do destino?
De acordo com pesquisas históricas, o dia das mães já era comemorado na mitologia, na Grécia. A festividade ocorria no final de março, em homenagem a Rhea, a Mãe dos Deuses. Nos tempos modernos, a data passou a ganhar força nos Estados Unidos, e sua primeira celebração oficial aconteceu no dia 9 de maio de 1914, após uma grande luta das mães trabalhadoras.
Inicialmente, a ativista Anna Maria Reeves Jarvis organizou, em 1865, o Dias de Amizade para as Mães. Contudo, a idealizadora reconhecida foi sua filha, Anna Jarvis. No dia 12 de maio de 1907, ela começou uma campanha para que o Dia das Mães fosse um feriado reconhecido,o que ocorreu em 8 de maio de 1914, um dia antes da primeira celebração oficial. Ficou estabelecido que a data seria celebrada sempre no segundo domingo de maio, como o que ocorre no Brasil.
Ironicamente, houve um crescente apelo comercial para comemorar a data, para profundo desgosto de Anna Jarvis. No final, ela se afastou do movimento e até lutou para que o feriado deixasse de existir. No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargaas aceitou um apelo da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, e também oficializou a data no segundo domingo de maio. O objetivo era valorizar as mulheres, que, no mesmo ano, já haviam conquistado o direito ao voto no Brasil.
Crédito da Imagem: Christopher Boswell - Shutterstock.com