Corpo mumificado encontrado de gravata em vulcão pode ser de jornalista desaparecido
Um mistério tem sacudido a Itália nos últimos dias: a descoberta de um corpo mumificado bem vestido e usando gravata. Os restos mortais foram encontrados em uma gruta do vulcão Etna e intrigaram as autoridades. Agora surgiu a suspeita de que pode se tratar do cadáver de um jornalista desaparecido há mais de 50 anos.
Queima de arquivo
O cadáver mumificado foi encontrado usando relógio, gravata e uma camisa de listras finas. Em seus bolsos, haviam moedas antigas de lira, unidade monetária usada no país antes da adoção do euro. O estilo das roupas e a presença das moedas indicam que o homem morreu no local há pelo menos 40 anos. Segundo a polícia, o corpo corresponde a um homem de aproximadamente 50 anos, com cerca de 1,70 metro de altura e malformações no nariz e na boca.
Mauro de Mauro era um repórter investigativo que desapareceu em setembro de 1970. Muitos acreditam que ele teria sido assassinado pela máfia como queima de arquivo por saber a verdade sobre a morte de um empresário que teria sido vítima da Cosa Nostra. Franca De Mauro, filha do jornalista, entrou em contato com a polícia após saber que o corpo encontrado no Etna apresentava malformações no rosto, assim como seu pai, ferido no nariz e na boca durante a Segunda Guerra Mundial.
Após o contato de Franca De Mauro, promotores de justiça ordenaram que comparações de DNA fossem feitas para investigar se o corpo é mesmo do pai dela. Apesar disso, a filha do jornalista não reconheceu nenhum dos pertences que estavam junto ao cadáver, como as roupas e o relógio.