Departamento de Defesa dos EUA confirma existência de documento sobre ataques zumbis
Quem nunca brincou de fugir de zumbis quando era criança ou se perguntou o que faria em meio a um ataque de comedores de gente depois assistir ao filme A Noite dos Mortos-Vivos? Então, qual seria o problema se o Pentágono montasse um plano para o caso da necessidade de defesa da humanidade diante de uma ameaça zumbi? Será que deu a louca nos militares? Essa foi a impressão quando veio à publico o documento chamado CONPLAN 8888, guardado nos arquivos do Departamento de Defesa dos EUA e que foi revelado pela revista Foreign Policy. De acordo com o documento, há sugestões do que deveria ser feito pelos militares em vários tipos de cenários no caso de um ataque de zumbis. No pior deles, há a descrição de táticas que poderiam ser adotadas caso ocorresse uma rápida transmissão, com muitos zumbis comendo humanos. Ainda de acordo com o texto, os militares norte-americanos deveriam lutar para defender a vida de todos os humanos, mesmo a dos povos inimigos. Questionado sobre essa história de zumbis, o Pentágono afirmou que o documento existe mesmo. Contudo, ele teria sido criado para fins de treinamento dos ingressantes no Comando Estratégico dos EUA em Omaha, Nebraska, em 2009 e 2010. De acordo com o órgão norte-americano, “o documento é identificado como uma ferramenta de treinamento interno no qual nossos alunos aprendem os conceitos básicos do planejamento militar e se desenvolvem através de um cenário de treinamento fictício”. Ou seja, já pensou se Pentágono chama os inimigos fictícios de russos, cubanos ou afegãos? Ao menos, no caso dos zumbis, não há problemas diplomáticos. Tudo em nome da criatividade, por mais estranha que essa ideia pareça. Confira abaixo o documento
Veja também
Conheça a história real do zumbi do Haiti
Seriam os zumbis lenda ou realidade? Segundo o doutor Wade Davis, um antropólogo especializado em botânica pela Universidade de Harvard, do ponto de vista químico não é impossível
Imagem: Olivier Strecker [CC BY-SA 3.0], via Wikimedia Commons