A dieta era o segredo da longevidade dos Cavaleiros Templários
No século XIII, a expectativa de vida da população era entre 30 e 40 anos. Os Cavaleiros Templários, no entanto, passavam dos 60 anos e morriam mais nas guerras do que de doenças. Jacques de Molay, por exemplo, o último grão-mestre dos Templários, morreu queimado vivo aos 70 anos. Geoffrey de Charney, outro cavaleiro da Ordem, foi executado aos 63 anos, entre outros tantos que tiveram vidas muito mais longevas que a maioria da população.
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Três vezes por semana, os Templários tinham permissão para comer carne, inclusive aos domingos e com predileção pela carne de porco. Fora isso, eles entendiam que o consumo de carne corrompia o corpo. Às segundas, quartas e sábados, as refeições incluíam muitos vegetais, pão, leite, ovos e queijo. Eles cultivavam muitas frutas e legumes em seus jardins, especialmente produtos mediterrâneos, como figos, amêndoas, romãs, azeitonas e grãos. Às sextas, não comiam nada de origem animal, exceto peixes. Para substituir lacticínios, utilizavam leite de amêndoas. Os membros da irmandade também tomavam vinho, mas de maneira bastante moderada. Todos recebiam a mesma quantidade, sendo sempre lembrados de que o vinho corrompe os sábios. Outras regras alimentares incluíam lavar as mãos antes das refeições e preparar os alimentos de forma a evitar a proliferação de germes.
A Ordem dos Templários era muito rica, mas suas regras e seu modo de vida, muito simples. Suas refeições eram feitas não para um rei em um trono, mas para pessoas que tinham muitos combates pela frente, e assim precisavam estar fortes e preparadas. Sua dieta tem muita relação com as atuais orientações alimentares: muitos vegetais, carne ocasionalmente e vinho com moderação.
Fonte: Atlas Obscura
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