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Encontradas as evidências mais antigas do uso de maconha para alterar a consciência

Por History Channel Brasil em 13 de Junho de 2019 às 17:02 HS
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Cientistas encontraram na China as evidências mais antigas do consumo de maconha com o objetivo de alterar a consciência. Em uma tumba de cerca de 2500 anos foram descobertos potes com altas quantidades de tetrahidrocanabinol (THC), o princípio psicoativo da planta. Acredita-se que a substância fosse usada em rituais funerários.

O THC foi encontrado em dez queimadores de incenso feitos de madeira. As peças estavam junto a oito sepulturas descobertas no cemitério de Jirzankal. Os artefatos continham um resíduo misterioso, que testes revelaram ser maconha. O estudo foi publicado pela revista Science Advances.

Sabe-se há anos que o povo do leste da China cultivava maconha ao menos desde o ano 3500 a.C. Mas ela era utilizada apenas para a produção de óleos e fibras. A nova descoberta indica que em determinado momento os antigos habitantes da região passaram a selecionar as plantas com alto grau de THC com o propósito de alterar a consciência.

Os pesquisadores sugerem que a maconha era consumida em rituais, como um modo de se comunicar com o além. Mas as evidências sugerem que eles não fumavam a erva. O mais provável é que ela fosse consumida em forma de incenso, com os usuários inalando a fumaça da maconha.

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Fontes: Live Science e CNN

Imagens: Xinhua Wu/ Institute of Archaeology/Chinese Academy of Social Sciences/Science Advances/Reprodução