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Especialista em neurologia afirma: genes determinam suas decisões e até por quem você irá se apaixonar

Por History Channel Brasil em 24 de Novembro de 2014 às 23:01 HS
Especialista em neurologia afirma: genes determinam suas decisões e até por quem você irá se apaixonar-0

Se você perguntar a alguém suas razões para escolher um líder político ou o amor de sua vida, certamente vai ouvir respostas cheias de razões, argumentos lógicos, sentimentais, etc. No entanto, para a neurociência, todas essas explicações não passariam de ilusões, já que as decisões mais transcendentais da vida seriam determinadas pela informação genética. Segundo o especialista holandês Dick Swaab, fundador do Banco de Cérebro dos Países Baixos para os estudos de doenças neurológicas, em uma entrevista ao jornal russo KP, “entre 78% e 82% de nossas opiniões políticas são determinadas pela genética, ou seja, por um conjunto de genes que herdamos de nossos pais”. Claro que isso está ligado a outros fatores, alguns deles tão inesperados quanto, ou mais, como o fator hormonal: “Os hormônios também influenciam. Durante a ovulação, por exemplo, as mulheres estão mais propensas a votar a favor dos liberais”.

Entre 78% e 82% de nossas opiniões políticas são determinadas pela genética, ou seja, por um conjunto de genes que herdamos de nossos pais-Dick Swaab
Além de afetar o voto, a genética também afetaria, para Dick Swaab, o amor e a escolha do parceiro: “No momento em que o amor nasce, o cérebro, subconscientemente, consegue obter e analisar os sinais para tomar uma decisão, sem a necessidade de se conectar com a consciência humana”. Ele também falou sobre outros conceitos neurocientíficos ligados ao comportamento, diferenciando, por exemplo, os orientais e os ocidentais, segundos seus neurotransmissores: “Os orientais e os ocidentais têm diferentes variantes de neurotransmissores, as proteínas que transmitem sinais entre as células nervosas. Por causa disso, os ocidentais são mais egoístas, independentes e seguros de si mesmos, enquanto os orientais são mais generosos, altruístas e inclinados ao coletivismo”.

Fontes e imagens: Ciencia para Escuchar, Con-Tacto e  El embarazo