Estudo afirma que o mundo está à beira de uma nova extinção maciça de espécies
Um estudo recente revelou que as espécies do nosso planeta estão entrando em extinção dez vezes mais rápido que o esperado por biólogos, o que poderia indicar a aproximação de uma grande extinção em nosso mundo. A matéria, publicada na revista Science, afirma que espécies animais e vegetais estão desaparecendo no mínimo mil vezes mais velozmente do que antes do princípio da humanidade. Os principais fatores responsáveis por esse cenário seriam nosso modo de vida e as mudanças climáticas. Segundo cálculo apresentado no estudo, de cada milhão de espécies existentes na Terra, entre 100 e 1000 desaparecem por ano. O estudo descobriu que a taxa de extinção até o surgimento da espécie humana era de 0.1 por milhão, ao ano, número infinitamente inferior ao que se supunha antes da investigação, que calculava 1 espécie por milhão a cada ano. O ecólogo e chefe da equipe de cientistas Stuart Pimm, da Universidade de Duke, diz que essa conclusão causou alarde ao grupo de pesquisadores, que garante que, a essa velocidade, o mundo estaria à beira de uma extinção maciça de espécies, o que viria a ser a sexta em toda a história. Diversas especulações vinculam algumas das extinções anteriores à queda de um asteroide, mas sabe-se que a pior extinção em massa, ocorrida há 252 milhões de anos e que aniquilou 90% da vida no planeta, foi causada por micróbios que produzem metano, causando aumento brusco da temperatura média e acidez oceânica; os mesmos efeitos que ocorrem atualmente na Terra.
Veja também
Extinção da Humanidade: Teoria do Grande Filtro ganha força com a descoberta de Kepler-186f
À luz da recente descoberta do exoplaneta Kepler-186f, potencialmente habitável, a Teoria do Grande Filtro volta à tona, granha força e pode significar um futuro nada animador para a humanidadeAlerta Mundial: Podemos estar diante de uma pandemia, e a ciência não poderá fazer nada
Especialistas do mundo inteiro vêm advertindo a humanidade sobre uma nova ameaça: a ciência moderna está de mãos atadas diante do surgimento das chamadas superbactérias, resistentes a todos os antibióticos mais avançados