Estudo aponta que a humanidade pode acabar até 2050 devido às mudanças climáticas
A civilização humana pode ser devastada até 2050 devido aos problemas causados pelas mudanças climáticas. Esse é o prognóstico sombrio de um instituto independente australiano dedicado ao meio ambiente. De acordo com um relatório do Breakthrough National Center for Climate Restoration, se ações não forem tomadas com urgência, estamos à beira de uma catástrofe global.
O cenário apocalíptico vislumbrado pelo estudo prevê o deslocamento de mais de um bilhão de pessoas, vinte dias de calor mortal por ano e o colapso de ecossistemas inteiros. Segundo o relatório, as mudanças climáticas poderiam fazer com que as maiores cidades do mundo ficassem parcialmente abandonadas. O trabalho aponta que é preciso correr contra o tempo para evitar uma queda brutal na produção de alimentos.
Os autores defendem que enfrentamos agora uma situação sem precedente histórico, com temperaturas diferentes de qualquer coisa que a humanidade já tenha experimentado. O estudo tem prefácio de Chris Barrie, ex-comandante das Forças Armadas da Austrália. Segundo ele, depois da guerra nuclear, o aquecimento global provocado pelo homem é a maior ameaça à vida humana no planeta.
Para evitar o pior, os autores conclamam os países do mundo para uma mobilização de emergência com o objetivo de reduzir as emissões de carbono a zero para proteger a humanidade. O relatório não é um estudo científico, mas uma tentativa de antecipar cenários com base em pesquisas atuais. Andrew King, professor de ciência do clima da Universidade de Melbourne, que não esteve envolvido no estudo, disse que as possibilidades de catástrofe são "plausíveis", mas que ele não acha que a civilização humana vá acabar em 2050.
Fontes: CNN e IFLScience
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