Estudo indica que selfies são mais mortais do que ataques de tubarão
Um novo estudo indica que selfies podem ser fatais. De acordo com pesquisadores, 259 pessoas morreram ao tirar fotos de si mesmas entre 2011 e 2017. Este tipo de morte ganhou até um nome: selfiecídio.
O trabalho foi liderado pelo Dr. Agam Bansal, do Instituto de Ciências Médicas da Índia e publicado pelo Journal of Family Medicine and Primary Care. Um dado curioso do estudo é que as selfies são mais perigosas do que tubarões. No mesmo período observado pelos pesquisadores, apenas 50 pessoas no mundo foram mortas por ataques desses peixes.
A pesquisa indica que as maiores ocorrências de selfiecídios aconteceram na Índia, Rússia, Estados Unidos e Paquistão. As vítimas tinham em média 23 anos. Segundo os pesquisadores, a chance de morrer por selfie tem uma redução significativa quando alguém chega aos 30 anos. O estudo também aponta que três quartos dos mortos tirando selfies são homens.
A maioria das mortes é causada por afogamento, por acidentes com veículos e em quedas. Outras causas incluem posar com armas de fogo carregadas, com animais selvagens ou enquanto dirige. Entre os exemplos recentes estão o da influenciadora digital Gigi Wu, que morreu de hipotermia após cair de um desfiladeiro em Taiwan e do casal de indianos Vishnu e Minaxi Moorthy, que foi vítima de uma queda durante uma selfie no parque Yosemite, nos Estados Unidos.
Os autores do estudo sugerem que áreas perigosas sejam declaradas pelas autoridades como "zonas proibidas para selfie". Esses locais incluiriam o topo de montanhas e de edifícios altos. Em Mumbai, na Índia, já há 16 lugares com essa classificação.
Fontes: Newsweek e Vice Brasil
Imagens: Shutterstock.com