História do KFC: trajetória envolve assassinato e outras passagens surpreendentes
O Kentucky Fried Chicken, ou KFC, é uma das maiores franquias de fast-food do mundo. Atualmente a rede conta com mais 25 mil restaurantes distribuídos em 145 países. A história da marca, fundada pelo Coronel Harland Sanders, é repleta de passagens surpreendentes.
Coronel Sanders
Nascido em 1890, Sanders atuou em áreas completamente diferentes umas das outras antes de fundar a rede de fast-food. Na juventude, o empreendedor trabalhou como lavrador, militar, corretor de seguros, condutor de bonde, parteiro e rábula (pessoa que advoga sem ser formada em direito). Apenas aos 40 anos ele começou a vender frango frito em um restaurante que funcionava junto com um posto de combustíveis, como forma de salvar o seu negócio atual.
Foi assim que ele se envolveu em um episódio violento, que terminou em um tiroteio com um concorrente do seu negócio de posto de gasolina. O conflito armado resultou na morte do gerente da rede de combustíveis de Sanders, que foi baleado pelo rival. O futuro fundador do KFC revidou e feriu o assassino com um tiro no ombro. Esse episódio terminou com a prisão do concorrente de Sanders, tornado-o o único dono de posto de gasolina da cidade.
Em 1939, Sanders criou sua "receita secreta" de frango frito, que incluía 11 ervas e temperos especiais. No ano de 1952, ele licenciou sua primeira franquia, um modelo de negócio que logo lhe renderia fama e fortuna. Pouco mais de dez anos depois, o KFC já era a maior rede de fast-food dos Estados Unidos.
Além de fundar o KFC, Sanders se tornou o garoto-propaganda da marca: seu rosto logo ficou conhecido por seus clientes. Em 1964, o coronel vendeu a rede para um grupo de investidores por US$ 2 milhões (cerca de US$ 17 milhões atualmente). O contrato incluía um salário vitalício para Sanders e o acordo de que ele controlaria a qualidade dos produtos e continuaria a representar a imagem pública da marca. O empresário morreu em 1980, aos 90 anos.