A história do Raça Negra
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Ta Na História
Chegou a hora de falar sobre a banda que abriu o caminho para o hoje badalado e nostálgico pagode romântico – para alguns, pagode paulista.
Sem Raça Negra, Negritude Junior, Exaltasamba, Art Popular, Soweto e associados teriam muito mais dificuldade de mostrarem seus talentos.
A década de 1990 foi tomada por esse gênero. Não tinha um que não ouvisse. Não tinha um que não tivesse uma opinião sobre. Críticas, muitas. Cds vendidos? Mais ainda.
Os cães ladravam e a caravana capitaneada pelo Raça Negra seguia.
O grupo conquistou o Brasil e o exterior. Fez shows badalados com recorde de público tanto nos Estados Unidos como em Angola, ainda se recuperando das feridas da guerra civil.
Em 1995, eles entraram no Guinness Book, por causa da música “ É tarde demais”. Foi a canção mais tocada nas rádios no mesmo dia.
Agora em 2019 faz 20 anos do lançamento de uma das obras mais vendidas da história do pagode: “Raça Negra ao vivo”, com o sucesso “Deus me livre”.
A biografia deles ainda conta com a saída e volta do compositor e cantor Luiz Carlos, a regravação em pagode de músicas de outros gêneros, a introdução de determinados instrumentos antes impensáveis para o ritmo e até uma confusão envolvendo a chegada da gigante AOL no Brasil.
Parece até pegadinha do Silvio Santos, mas rolou.
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THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.