Hitler e as drogas: cocaína, morfina, metanfetamina e muito mais
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Tá Na História
A invasão nazista na França é um caso militar estudado até hoje. Foram precisos dias para que o exército alemão desfilasse na capital Paris.
Motivos para isso são variados, mas quero chamar atenção de um em especial: por usarem metanfetamina, os soldados nazistas ficavam horas, às vezes dois dias, sem dormir. Eufóricos, atacando, atacando, não descansando.
Os inimigos só foram entender essa fórmula quando descobriram cápsulas em aviões abatidos. Alguns exércitos até estudaram se deveriam ou não fazer com que seus militares tomassem estimulantes. A Inglaterra, por exemplo, optou por anfetamina, menos potente, mas que também provocava menos dependência.
Se os soldados tomavam, é evidente que Hitler também tomaria. Theodor Morell foi o médico de Hitler durante toda guerra.
Eles se conheceram em 1936. Morell resolveu um problema do ditador no estômago e caiu nas graças. Daí para frente dá-lhe droga atrás de droga. Uma das mais usadas por Hitler era a cápsula de Pervitin, metanfetamina que gerava energia extra, enfrentava dores. Mas não só isso: por vezes testosterona na veia, morfina...
Quer saber como as drogas fizeram parte da caminhada nazista na Segunda Guerra Mundial? Aperta o play que o Tá na História te conta.
THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.
Imagem: Wikimedia Commons