Mulheres de Hitler: quem foram aquelas que mais apoiaram o ditador?
Não sei se é preciso repetir, mas Hitler e o partido nazista eram machistas, belicistas e antifeministas. Uma mulher não poderia ter papel de liderança no nazismo. Não podiam ser dirigentes. Mesmo as mais fervorosas ao pensamento louco do ditador não conseguiram.
Mesmo assim Hitler contou com o apoio de muitas, influentes e poderosas mulheres.
A enfermeira Eleonore Baur, que ficou em campos de batalha na primeira guerra mundial, é um exemplo. Ela participou ativamente para o desenvolvimento do partido nazista, organizando eventos, fez discursos para convencer outras mulheres a entrarem na base do nazismo, contribuiu para a tentativa de golpe de Hitler em 1923. Durante a Segunda Guerra, ela trabalhou em campo de concentração, mas sempre respeitando ordens superiores.
Outro exemplo é Trude Mohr, que foi uma das criadoras e primeira diretora da Liga das Mulheres Alemães, que apoiou fortemente o crescimento de Hitler e do partido nazista. Depois de 1927 era obrigado a se associar a esse movimento. Jovem alemã? Entra.
Na alta sociedade, Hitler teve muito apoio. Sedutor, ele conseguia mostrar que era saída para os problemas financeiros causados pela catástrofe financeira que acompanhou a Alemanha pós-Primeira Guerra, que era a melhor alternativa para a paz mundial, que iria reparar as perdas geradas pelo tratado de Versalles.
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THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.
Imagem: Domínio Público