No Bunker de Hitler: os últimos instantes do assassino
O nazismo já tinha ido para o buraco quando Hitler resolveu se refugiar em um bunker. Estamos no começo de 1945.
Podia-se ter a imaginação, o desejo que iria reverter a derrota, mas era pura ilusão. A Segunda Guerra estava decidida. Sobrava esperar a chegada dos adversários.
O exército soviético já tinha feito estragos grandes. Estados Unidos, por outro lado, também já avançavam rumo à capital, ao coração dos nazistas.
Em março, Hitler até mandou atacar os soviéticos na Hungria para tentar manter o controle dos poços de petróleo, tão importantes para a manutenção de tanques, e foi um massacre. Milhares de homens mortos e perda de centenas de Panzers.
Traições rolavam aos montes.
Essa tensão fazia Hitler andar curvado, uma mudança de humor repentina, mais e mais violento, gritando muito.
Culpava com frequência os generais pela situação que estava vivendo.
Some a isso remédios, mais remédios, cocaína e metanfetamina. Injeções para dores. Hitler vivia dopado.
Se no começo de 1945, Hitler saia algumas vezes para reuniões... em abril, ele já quase não botava a cara para fora. O aniversário dele, em 20 de abril, é o último registro de uma caminhada.
O bunker ficava 10 metros abaixo do solo. Fundo, bem fundo.
Tinha muita umidade, calor, ventilação precária, fedia, claustrofóbico, tinha problema de iluminação e era barulhento.
Várias lideranças e empregados dividiam aquele pedaço de inferno.
A Erna Flegel, enfermeira do Hitler, e a Constanze Manziarly, que era a cozinheira, são duas das dezenas de pessoas que lá estavam ou passavam.
Quer saber como foram os últimos momentos de Hitler? Como foi o casamento dele com Eva Braun? Quem também se matou no bunker? Qual foi o fim do esconderijo? O Tá na História responde essas e muitas outras perguntas. Aperte o play!
THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.
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