Inicio

Novamente, o mítico Clube de Bilderberg se reuniu. Quais foram os assuntos discutidos?

Por History Channel Brasil em 21 de Junho de 2015 às 02:03 HS
Novamente, o mítico Clube de Bilderberg se reuniu. Quais foram os assuntos discutidos?-0

Considerada como a principal organização secreta que governa o destino do mundo, o Clube Bilderbeg se reuniu neste mês em um hotel das montanhas austríacas para discutir uma agenda de 12 assuntos.

Criado em 1954, este grupo informal tem a reputação de ser um clube seleto e secreto, encarregado de selecionar os mais influentes líderes mundiais. Uma das muitas lendas em torno dele diz nenhum dirigente norte-americano pode ingressar na Casa Branca sem participar de uma reunião do Clube Bilderberg. E isso estaria acontecendo desde a época de John F. Kennedy e teria se repetido com Jimmy Carter, Bill Clinton e Barack Obama, que esteve presente em uma reunião do clube em junho de 2008, na Virgínia. O mesmo teria o corrido com Margaret Thatcher e outros governantes dos principais países do mundo ocidental.

Neste ano, a reunião aconteceu na Áustria, com políticos, banqueiros, espiões, líderes empresariais e a realeza. Pelo menos três primeiros-ministros europeus – os dos Países Baixos, Finlândia e Bélgica – estiveram presentes. Eles discutiram a “estratégia europeia” com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, e o presidente da Áustria, Heinz Fischer.

Gigantes financeiros, como o Banco Central Europeu, o Deutsche Bank, o Lazard, o Santander, o HSBC, o Goldman Sachs e o JP Morgan também participaram do encontro com o objetivo de discutir os problemas econômicos da Grécia. Da mesma forma, a indústria também esteve presente, com o diretor-geral da Michelin, o diretor da Hoffman-La Roche, o conselheiro delegado da Royal Dutch Shell, o presidente da BP, o conselheiro delegado da Siemens Áustria e os donos de vários conglomerados industriais, como Techint, Investor, AB e outros. O mundo digital, por sua vez, contou com o presidente executivo da Google, Eric Schmid, e o fundador do PayPal e diretor do Facebook, Peter Thiel.

Fonte: The Guardian