As principais dúvidas que envolvem a misteriosa morte de Mozart
Em 5 de dezembro de 1791, aos 35 anos, morreu um dos compositores mais importantes da história: Wolfgang Amadeus Mozart. Embora quase 230 anos tenham se passado, os enigmas em torno de sua morte permanecem um mistério não resolvido.
Diferentes hipóteses foram tratadas para elucidar sua morte, como broncopneumonia, febre reumática aguda, triquinose, insuficiência renal, sífilis, triquinose letal, púrpura de Henoch-Schönlein, negligência médica e até envenenamento. Entre as diferentes versões sobre a causa da morte, há uma que o próprio Mozart promoveu, quando se convenceu de que havia sido envenenado por seu grande rival, Antonio Salieri. Daí a famosa obra "Réquiem", que Mozart teria escrito para si mesmo, convencido de que estava contaminado e tinha pouco tempo de vida.
No imaginário popular, Salieri se encaixava perfeitamente como o vilão da história. Isso foi, em parte, impulsionado pelo drama escrito por Alexander Puskihin, musicado por Rimski-Korsakov, reelaborado por Peter Shaffer, e levado à sétima arte por Milos Forman em seu brilhante filme “Amadeus”. Uma outra hipótese é que ele poderia ter sido intoxicado por Franz Hofdemel, um colega da loja maçônica, por acqua tofana, um veneno de ação lenta.
No entanto, a ausência de determinados sintomas no histórico clínico do compositor, como tremores e andar cambaleante, faz com que seja praticamente impossível a hipótese de ele ter sido envenenado. Essa é a opinião do historiador Paul Johnson, biógrafo do músico, que acredita que Mozart tenha morrido de “hitziges Friesel Fieber” (febre severa de campo). Para ele, o envenenamento é uma história fantasiosa.
Fonte: La Nación
Imagens: Shutterstock.com e Wikimedia Commons