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Quatro segredos do Rei Tut que você provavelmente não sabia

Por History Channel Brasil em 07 de Novembro de 2015 às 03:04 HS
Quatro segredos do Rei Tut que você provavelmente não sabia-0

Em 3 de janeiro de 1924, o arqueólogo britânico Howard Carter, que escavava a câmara funerária de Tutancâmon por quase dois anos, acabou descobrindo um tesouro ainda maior: um sarcófago de pedra contendo um caixão de ouro maciço com os restos do menino-rei. Hoje, apresentamos quatro segredos sobre o lendário Rei Tut:

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Não existe a maldição de Tutancâmon
Quando Carter entrou pela primeira vez na tumba do Rei Tut, em novembro de 1922, o patrocinador da expedição, Lord Carnarvon, estava ao seu lado. Quatro meses depois, Herbert morreu de envenenamento no sangue por causa da picada de um mosquito infectado. A imprensa, querendo causar impacto midiático com o acontecimento, acusou a morte de “a maldição da múmia”, que estaria inscrita em uma tabuleta de argila na câmara funerária. Tudo, incluindo a inscrição, era uma grande mentira.

A morte prematura do Rei Tut foi provavelmente acidental
Por anos, especulou-se que a morte do Rei Tut, aos 19 anos, foi causada por efeito de um golpe na cabeça, provavelmente desferido por um adversário. Em 2005, um estudo revelou que, na verdade, o faraó quebrou a perna e desenvolveu uma infecção na ferida pouco antes de morrer.

Tut teria sido fruto de uma relação incestuosa
Em 2010, uma análise de DNA, realizada com os restos do Rei Tut e seus parentes, levou à conclusão de que o menino-rei foi resultado de uma relação incestuosa entre o faraó Aquenáton e uma de suas irmãs. A endogamia era comum entre os antigos membros da realeza egípcia, que se viam como descendentes de deuses e queriam manter sua linha sanguínea pura.

O Rei Tut não foi enterrado sozinho
Entre inúmeros tesouros e objetos funerários, Carter encontrou, na câmara funerária, dois pequenos caixões com fetos mumificados em seu interior. Testes recentes de DNA sugerem que um corresponde à filha de Tutancâmon, que morreu logo após nascer, e outro a um também filho seu, que teve o mesmo destino. Os especialistas acreditam que o Rei Tut não deixou herdeiros vivos, já que ele e sua esposa, sua meia-irmã, só poderiam conceber crianças com transtornos congênitos fatais.


Fonte: History 

Imagem: cortereal/Shutterstock.com