Sim, elas existem: 4 sociedades onde a criminalidade é quase zero
Entenda como algumas sociedades nunca conheceram palavras como guerra, estupro e cadeia!
Embora sejam casos isolados pelo mundo, as sociedades matriarcais – aquelas que são comandadas por mulheres – têm algo a ensinar ao mundo: na maioria delas, a criminalidade é zero, a distinção de gênero é baixa e o senso de coletividade é surpreendente.
Em muitas não existem cadeias. As crianças são educadas por pais e mães, igualmente. As palavras “guerra” e “estupro” nunca estiveram nos dicionários. Em algumas pode até haver divisão de papeis, como conhecemos por aqui (homens na política e mulheres no lar), mas ambos são igualmente prestigiosos diante da sociedade.
Conheça a seguir 4 sociedades matriarcais que podem servir de inspiração para o planeta:
Minangkabau, Indonésia
É a maior sociedade matriarcal do mundo, formada por aproximadamente 4 milhões de pessoas. Em Minangkabau, as mulheres são donas de todas as propriedades, que são passadas de mãe para filha. Para eles, a mãe é a figura central da sociedade. Embora as mulheres cuidem do lar e os homens da política, ambos os aspectos são tratados como igualmente importantes. Normalmente os líderes são homens escolhidos por mulheres (que podem ser depostos, dependendo da atuação).
Mosuo, China
A comunidade situada no oeste da China, na divisa com o Tibete, é chefiada por mulheres há milênios. Lá, são elas quem tomam as principais decisões, cuidam das finanças e das questões sociais. É uma das últimas sociedades matriarcais tradicionais do mundo. Os Mosuo são extremamente comunitários: as crianças são criadas coletivamente e algumas delas sequer sabem quem são seus pais (não existe uma palavra para “pai” na comunidade). As mulheres são livres para amar quem quiser, quando quiser, sem julgamentos ou estigmas. Nenhuma delas se liga completamente ao parceiro – não há casamento entre eles. Outra curiosidade: no idioma deles não existem palavras como “guerra”, “assassinato” ou “estupro”. Também nao há cadeias. Infelizmente a curiosidade das pessoas de fora e o avanço da urbanidade têm ameaçado as tradições dos Mosuo.
Garo, Meghalaya, Índia
No estado de Meghalaya, na Índia, vive uma das poucas tribos matriarcais do mundo. Entre os Garo, as mulheres são donas de propriedades – que são passadas às filhas mais novas. Elas também cuidam de todos os aspectos da vida em sociedade. Quando se casam, é o marido quem adota o nome da mulher. Ele vai viver com a esposa na casa da sogra.
Aka, República Democrática do Congo
Os Aka, da RDC, têm os melhores pais do mundo. Aqui a criação dos filhos é dividida igualitariamente – ou quase: enquanto os homens cozinham, as mulheres caçam. Elas são responsáveis por toda a “gestão” da tribo. Os homens Aka passam cinco vezes mais tempo com seus bebês do que em qualquer outra sociedade. Em alguns casos chegam a oferecer os próprios mamilos para acalmar os pequenos.
Fonte: Mentalfloss e Metro
Imagens: Minangkabau (domínio público), Garo (Vishma Thapa CC BY-SA 3.0), Mosuo (Goddess Sherry Attribution 2.0 Generic), Aka (domínio público)