A última invenção da ciência: uma luz que tem o efeito de uma droga
Médicos austríacos criaram uma luz que funciona como um agente rápido para estados de profunda meditação. Trata-se do Lucia No. 3, uma luz intermitente que atua em sincronia com a música para estimular a glândula pineal. É uma invenção dos médicos Dirk Proeckl, neurologista e psicólogo, e Engelbert Winkler, psicoterapeuta e psicólogo.
Através de um software, o pisca-pisca de uma luz poderosa trabalha em sequência com a música. E vários voluntários já testaram essa invenção: em um quarto isolado e escuro, eles se sentaram em frente à luz com os olhos fechados e os ouvidos a posto. Imediatamente, ela começou a cintilar ao compasso da música, e o resultado, segundo os usuários, pode ser resumido em um zumbido de cores e formas.
De acordo com os fabricantes, através de sua página na internet, “Lucia No. 3 estimula as ondas cerebrais temporárias, que, geralmente, só apareciam depois de vários anos da prática de meditação”. Alguns voluntários, e também funcionários da BBC, que se atreveram a experimentar os benefícios da invenção, descreveram ter atravessado a sensação de estar fora de seus corpos, em um profundo relaxamento. “Isso foi incrível, realmente incrível. Me senti leve, não consigo lembrar se estava sentada ou em pé porque não conseguia sentir meu corpo”, afirmou uma jornalista. A intermitência luminosa é extremamente rápida, por isso a invenção é contraindicada para pessoas com epilepsia ou psicose.
Fonte: BBC
Imagem: Carla Nunziata (Own work) [CC BY-SA 3.0 or GFDL], via Wikimedia Commons