Winston Churchill, primeiro-lorde do Almirantado, é convocado para substituir Neville Chamberlain como primeiro-ministro britânico, após a sua renúncia depois de ter perdido o voto de confiança na Câmara dos Comuns do Reino Unido.
Em 1938, o primeiro-ministro Chamberlain assinou o Acordo de Munique com o líder nazista Adolf Hitler, entregando a Tchecoslováquia à Alemanha, mas trazendo, segundo as promessas de Chamberlain, “paz ao nosso tempo”. Em setembro de 1939, esse acordo foi quebrado com a invasão de Hitler à Polônia. Chamberlain declarou guerra contra a Alemanha, mas, durante os oito meses seguintes, se mostrou inapto para a difícil tarefa de salvar a Europa da conquista nazista. Depois que as forças britânicas não conseguiram impedir a ocupação da Alemanha na Noruega, em abril de 1940, Chamberlain perdeu o apoio de vários membros do Partido Conservador. Em 10 de maio, Hitler invadiu a Holanda, Bélgica e os Países Baixos. No mesmo dia, Chamberlain perdeu formalmente a confiança da Câmara dos Comuns.
Churchill, que era conhecido por sua habilidade como líder militar, foi nomeado em seu lugar. Ele formou uma coalização de todos os partidos e, rapidamente, ganhou o apoio dos britânicos. Em 13 de maio, em seu primeiro discurso na Câmara dos Comuns, o primeiro-ministro Churchill declarou: “Eu não tenho nada a oferecer, a não ser sangue, sofrimento, lágrimas e suor” e ofereceu um esboço de seus planos ousados para a resistência britânica. No primeiro ano de seu governo, a Grã-Bretanha enfrentou sozinha a Alemanha nazista, mas Churchill prometeu ao seu país e ao mundo que a população britânica “nunca se renderia”. E eles nunca o fizeram.
Imagem: United Nations Information Office, New York [Domínio público], via Wikimedia Commons
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