Em 1º de junho de 1990, durante uma reunião de cúpulas de superpotências em Washington, o presidente dos EUA George H.W. Bush e o líder soviético Mikhail Gorbachev assinam um acordo histórico para encerrar a produção de armas químicas e começar a destruição das reservas de ambas as nações. Segundo o acordo, agentes locais de ambos os países acompanhariam o processo de destruição dos armamentos.
O tratado, que demandava uma redução de 80% de seus arsenais de armas químicas, fazia parte de um esforço para criar um clima de mudança que desencorajaria nações menores a armazenar e usar armas letais. Esse tipo de arma foi desenvolvido pela primeira vez durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1990, a maioria dos países do mundo possuía a tecnologia necessária para fabricar armas químicas e alguns, como o Iraque, haviam se envolvido em guerras químicas nos anos anteriores.
Os Estados Unidos e a Rússia começaram a destruir seus arsenais no início dos anos 90. Em 1993, os EUA, a Rússia e outras 150 nações assinaram um tratado abrangente que bania armas químicas. O Senado dos EUA ratificou o tratado em 1997.
Imagem: Yuryi Abramochkin/Юрий Абрамочкин/Russian International News Agency (RIA Novosti), via Wikimedia Commons