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Ex-chefe de programa secreto do Pentágono diz que EUA recuperaram óvnis caídos

Declaração de Luis Elizondo foi dada durante uma audiência pública no Congresso do país sobre “Fenômenos Anômalos Não Identificados”
Por History Channel Brasil em 14 de Novembro de 2024 às 14:49 HS
Ex-chefe de programa secreto do Pentágono diz que EUA recuperaram óvnis caídos-0

Em uma audiência marcada por revelações ousadas e polêmicas, especialistas em óvnis apresentaram novas informações sobre Fenômenos Anômalos Não Identificados (UAPs, na sigla em inglês) ao Congresso dos Estados Unidos, na quarta-feira (13/11). Embora a transparência no governo pareça estar aumentando, a falta de evidências sólidas para as declarações mais audaciosas chamou atenção. Luis Elizondo, ex-diretor do Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas do Pentágono, sugeriu que o país recuperou artefatos caídos para estudá-los.

Inteligência não-humana

Em seu depoimento, Elizondo insinuou a existência de um secreto processo de recuperação e engenharia reversa de UAPs pelo governo dos EUA, mas mencionou que não poderia entrar em detalhes devido a acordos de confidencialidade. Questionado sobre a origem dessas tecnologias, ele sugeriu que podem ser “tanto de empresas privadas quanto de inteligência não-humana”, reforçando a ideia de que o mistério em torno dos UAPs envolve múltiplos agentes e interesses.

Outro destaque foi o testemunho de Michael Shellenberger, jornalista e fundador do veículo Public. Ele alegou ter descoberto um programa secreto do Pentágono, chamado “Constelação Imaculada”, que reuniria “centenas, talvez milhares” de evidências visuais e documentais sobre a existência de UAPs. A congressista Nancy Mace, que presidia a audiência, brincou sobre o caráter restrito da informação, dizendo que até citar o nome do programa poderia colocá-la sob vigilância.

A audiência mostrou também divergências entre os especialistas sobre a natureza dos UAPs. Tim Gallaudet, ex-almirante e oceanógrafo, sugeriu “fortes indícios” de uma inteligência superior e não humana, enquanto outros, como Michael Gold, da NASA, se mostraram mais cautelosos, considerando a hipótese de que a maioria dos avistamentos pode ser de drones ou experimentos militares, com uma pequena parcela ainda sem explicação.

Fontes
IFLScience
Imagens
istock