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NASA volta atrás e diz que chance de colisão de asteroide com a Terra diminuiu

Um impacto direto poderia causar devastação local, liberando uma energia equivalente a 500 vezes a da bomba de Hiroshima
Por History Channel Brasil em 21 de Fevereiro de 2025 às 13:02 HS
NASA volta atrás e diz que chance de colisão de asteroide com a Terra diminuiu-0

A NASA calculou novamente os riscos de impacto do asteroide 2024 YR4 contra a Terra em 2032. Inicialmente, a possibilidade de colisão era de 1,2%, subiu para 2,2% e aumentou novamente para 3,1%. Agora, esse número caiu. 

Monitoramento constante

"Observações feitas durante a noite de 19 para 20 de fevereiro sobre o asteroide 2024 YR4 reduziram ainda mais sua chance de impacto com a Terra em 22 de dezembro de 2032 para 0,28%. As equipes de defesa planetária da NASA continuarão monitorando o asteroide para aprimorar as previsões de sua trajetória", diz um comunicado da agência espacial americana. "Com esses novos dados, a chance de impacto com a Lua aumentou ligeiramente para 1%", conclui o texto. 

Os pesquisadores dizem que esse objeto celeste, que viaja a 48 mil quilômetros por hora e mede aproximadamente 55 metros de diâmetro, não representa uma ameaça para a civilização mesmo em caso de colisão com a Terra. No entanto, um impacto direto poderia causar devastação local, liberando uma energia equivalente a 500 vezes a da bomba de Hiroshima na área atingida.

Se o asteroide atingir a Lua, ele pode criar uma nova cratera de até 2 quilômetros de diâmetro. Especialistas do Observatório Northolt Branch, na Inglaterra, preveem que tal impacto geraria um clarão mais brilhante do que a Lua cheia, visível a olho nu da Terra, com uma possível zona de impacto que poderia se estender desde o Mare Crisium até a cratera Tycho.

O telescópio espacial James Webb observará o asteroide em março, utilizando tempo de emergência alocado, antes que ele desapareça de nossa vista em 2028. Essa observação fornecerá dados mais precisos do que as medições terrestres atuais, aprimorando os cálculos sobre sua trajetória futura. 

Fontes
NASA, Deutsche Welle e Live Science
Imagens
istock