5 fatos surpreendentes sobre Albert Einstein
Albert Einstein é conhecido mundialmente como um dos maiores gênios do século XX. Além de suas contribuições revolucionárias para a ciência, ele teve uma vida marcada por episódios curiosos e inesperados. A seguir, confira cinco fatos surpreendentes sobre o físico alemão:
Um eclipse solar observado no Brasil transformou Einstein em celebridade
A teoria da relatividade geral, publicada por Einstein em 1915, sugeria que a gravidade poderia curvar a luz ao passar perto de um objeto massivo. Em 1919, um eclipse solar (cujo melhor local de observação seria no Ceará) permitiu testar essa ideia. O pesquisador Charles Davidson e o astrônomo irlandês Andrew Crommelin foram até a cidade de Sobral para fotografar o fenômeno. As imagens confirmaram que a luz das estrelas havia se curvado exatamente como Einstein previa. O sucesso da teoria fez dele uma celebridade mundial, sendo comparado a Isaac Newton.
O FBI o espionou por mais de 20 anos
Após deixar a Alemanha em 1933, Einstein passou a ser vigiado pelo FBI, que desconfiava de suas ideias pacifistas e envolvimento em causas de esquerda. A agência americana abriu suas correspondências, grampeou seus telefonemas e até investigou rumores de que ele estaria construindo uma arma mortal. Quando Einstein faleceu, em 1955, seu arquivo no FBI somava impressionantes 1.800 páginas, mas nenhuma evidência de atividades suspeitas foi encontrada.
Ele incentivou o desenvolvimento da bomba atômica, mas se arrependeu
Apesar de pacifista, Einstein alertou o presidente dos EUA, Franklin Roosevelt, sobre o risco de os nazistas desenvolverem uma bomba atômica. Em 1939, ele assinou uma carta junto ao físico Leo Szilard pedindo que os EUA iniciassem pesquisas nucleares. Embora Einstein não tenha participado diretamente do Projeto Manhattan, ele se arrependeu profundamente de incentivar o desenvolvimento da arma ao saber das consequências em Hiroshima e Nagasaki. “Se eu soubesse que os alemães não teriam sucesso, jamais teria levantado um dedo”, disse em entrevista. Nos anos seguintes, tornou-se defensor do desarmamento nuclear.
Einstein recusou a presidência de Israel
Em 1952, após a morte do primeiro presidente de Israel, Chaim Weizmann, Einstein foi convidado a assumir o cargo. No entanto, ele recusou prontamente. “Durante toda a minha vida, lidei com questões objetivas”, escreveu ao embaixador israelense, “por isso não tenho nem aptidão nem experiência para lidar com pessoas ou exercer funções oficiais.”
Seu cérebro foi furtado após a morte
Einstein faleceu em 1955 e desejava que seu corpo fosse cremado, mas o patologista Thomas Harvey removeu seu cérebro sem autorização durante a autópsia. Mais tarde, com o consentimento do filho de Einstein, Harvey enviou amostras do órgão a cientistas para estudos. Em 1999, uma pesquisa polêmica sugeriu que Einstein possuía dobras incomuns no lobo parietal, região associada à habilidade matemática e espacial, mas muitos questionaram a validade dessas conclusões.