Cientistas confirmam novo “elo perdido” na árvore genealógica da humanidade
Cientistas confirmaram que fósseis encontrados há mais de dez anos na África do Sul representam um "elo perdido" na árvore genealógica da humanidade. De acordo com pesquisadores, o Australopithecus sediba tem conexões próximas com o gênero Homo, que inclui os humanos modernos. Ele representa uma espécie que faz a ponte entre os primeiros humanos e seus antecessores.
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Na ocasião, foram descobertos dois fósseis: o de um macho de cerca de 13 anos e o de uma fêmea de aproximadamente 30 anos. Segundo os cientistas, o Australopithecus sediba era um hominídeo que vivia primordialmente em árvores há cerca de dois milhões de anos. De acordo com um estudo publicado na revista Paleoanthropology, eles escalavam as árvores para buscar alimentos e se proteger de predadores.
Após a descoberta, os cientistas passaram anos debatendo se os fósseis pertenciam mesmo a uma espécie desconhecida ligada ao gênero Homo. Agora, eles chegaram a um consenso de que o Australopithecus sediba tem inúmeras características em comum com o Homo. A descoberta ajuda a montar o quebra-cabeça da história da humanidade, encaixando os fósseis de Malapa entre o esqueleto de 3 milhões de anos de "Lucy" e o Homo habilis, que viveu entre 1,5 e 2,1 milhões de anos atrás.
Fonte: CNN
Imagem: Brett Elof/Universidades de Profberger e Wits, via Wikimedia Commons