Como o brutal assassinato de um senador no Rio de Janeiro mudou a política do Brasil
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Tá Na História
O senador Pinheiro Machado mandou e desmandou na política brasileira por décadas. As escolhas, inclusive de quem disputaria a Presidência da República, passavam pela opinião dele.
Hermes da Fonseca e Venceslau Brás foram dois dos presidentes que comemoram na mão de Pinheiro Machado.
Violento com a oposição, o “quero-quero dos pampas” não media esforços para prejudicar a imagem alheia e, em alguns casos, até chamava para a briga.
Nas areias da praia de Copacabana, Pinheiro Machado enfrentou armado o jornalista Edmundo Bittencourt, dono do “Correio da Manhã”. Resultado: Bittencourt foi baleado e por pouco não passou dessa para uma melhor.
Certa vez, o sambista João da Baiana teve seu pandeiro apreendido pela polícia. Fato nada incomum. Amido do músico e amante do ritmo, Pinheiro Machado não pensou duas vezes e assinou o novo instrumento do rapaz. Nunca mais houve problemas.
Todos temiam o senador.
Todos menos um.
Em 1915, ele foi assassinado pelas costas quando entrava em um famoso hotel no Rio de Janeiro.
Aperte o play que o Tá na História vai te contar os detalhes desse instigante personagem e dessa brutal morte.
THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.
Imagem: Domínio Público, via Wikimedia Commons