Conheça a história da garota que morreu 36 vezes em um ano - Vídeo
Um incrível vídeo mostra o momento em que uma jovem com uma doença cardíaca rara é considerada clinicamente morta, durante um minuto, antes de ser trazida novamente à consciência pela equipe médica na Inglaterra. Por conta de sua condição de saúde, Sara Brautigam, de 21 anos, chegou a ter morte clínica 36 vezes em apenas um ano.
Há quatro anos, Sara foi diagnosticada com a Síndrome de Taquicardia Postural Ortostática. Trata-se de um aumento anormal da freqüência cardíaca quando a pessoa está em pé. Ocorre uma disfunção nas mensagens que o sistema nervoso autônomo envia para os vasos sanguíneos para estimulá-los a se contrair ou a se expandir. Quando a pessoa se levanta rapidamente após um longo período deitada, os vasos sanguíneos precisam se contrair para que mais sangue seja enviado ao coração. Mas quem sofre da doença, tem os vasos sanguíneos muito dilatados, e o sangue se acumula na parte mais baixa do corpo. Isso faz com que o coração se acelere e ocorre a chamada taquicardia.
O vídeo foi feito com o consentimento de Sara por médicos que a avaliaram no Hospital Geral do Norte em Sheffield, em South Yorkshire, em 27 re junho de 2012.
Diante de suas várias experiência próximas da morte, Sara relata o que sente e também fala da dor no peito por conta do processo de ser reanimada:
"Dizem que quando você morre, a sua audição é a última coisa lhe resta e esta tem sido a minha experiência. Depois de um ataque, eu acordo e meu peito estará doendo e eu estarei realmente cansada. Muitas pessoas têm me perguntado isso, mas não há nenhuma luz brilhante. Tudo se torna preto.”
"Você ainda pode ouvir coisas e há uma voz na minha cabeça que ainda está ativa e consciente e está tentando se comunicar com os que me rodeiam. Lembro-me do que as pessoas dizem quando eu já não vejo mais nada, ms não tenho outra consciência do que está acontecendo", completou a jovem.
Por causa da sua doença, Sara não pode mais praticar os exercícios que tanto gostava e tampouco pode dirigir carros. “Ganhei muito peso e também fiquei muito chateada por não poder mais praticar canoagem.” Ela diz que a perda foi ainda maior: "Eu perdi um monte de amigos, na verdade eu só tenho um amigo da escola. Todos parecem estar muito ocupados com suas próprias vidas para se preocupar comigo quando eu fui diagnosticada.”, lamentou Sara.
Fonte:
Video: Telegraph
Imagem: sfam_photo/shutterstock.com