Corrupção imperial: Dom Pedro I transformou pangarés em cavalos reais
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Tá Na História
Dom Pedro I tinha algumas famas: gastador, boêmio, mulherengo e de não andar com as melhores companhias.
Plácido Pereira de Abreu apareceu na história varrendo o paço Imperial, mas logo ganhou a amizade do príncipe e, por consequência, novos serviços. Bom no trato com as donzelas e ótimo no relacionamento com o copo de bebida alcoólica, Plácido levou Dom Pedro I para romances e festinhas. Em nova fase, o ganha-pão era cortando as madeixas da corte, no Palácio da Quinta da Boa Vista.
Para quem imagina que ser filhinho do Rei fazia de Dom Pedro I um cidadão com gastos incontroláveis, a realidade era bem distinta. Não chegava a ser um cata-cata, mas também não sobrava aos montes para as intermináveis diversões. Como arranjar mais dinheiro?, pode estar perguntando o animado leitor.
O barbeiro Plácido e o herdeiro Pedro tiveram uma ideia: fazer de cavalos pangarés puros-sangues reais.
Quer saber como isso acontecia e quais foram as consequências? Aperte o play que o Tá na História te conta tudo.
THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.
Imagem: Pedro Américo (1843 — 1905), Domínio Público