Esse é o artista que enfrentou Hitler, Mussolini e Franco
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Tá Na História
Joan Miró tinha tudo para não ser bem-sucedido.
O pai não concordava com a decisão profissional dele. Contra vontade teve que servir o exército. Na primeira exposição, em 1917, não conseguiu vender uma obra sequer. Enfrentou a depressão. O ponto de virada do artista foi Paris.
Na cidade-luz, conseguiu se estabelecer. E começar a receber os primeiros trocados.
Voltou para Barcelona com confiança. E de lá acompanhou o crescimento do fascismo, do nazismo e a guerra civil espanhola. A ascensão de Francisco Franco e o ataque a vila basca de Guernica foram marcantes para a obra do artista.
Miró provocou e foi provocado.
A ditadura de Francisco Franco e os regimes liderados pelo italiano Benito Mussolini e Adolf Hitler se tornaram inimigos.
Os tempos complicados da Segunda Guerra motivaram a composição de inúmeras obras.
Foi perseguido e teve que se exilar.
Quer saber mais sobre esse artista? O Tá na História te conta, mostrando inclusive o museu do Miró, em Barcelona. Aperta o play!
THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.
Imagem: Carl Van Vechten (1880–1964)/Library of Congress, via Wikimedia Commons