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Estrutura misteriosa subterrânea da civilização maia é encontrada no México

Durante as pesquisas, os arqueólogos também encontraram uma pirâmide de 16 metros de altura 
Por History Channel Brasil em 15 de Julho de 2024 às 12:00 HS
Estrutura misteriosa subterrânea da civilização maia é encontrada no México-0

Uma estrutura subterrânea misteriosa com paredes pintadas foi encontrada durante escavações no estado de Campeche, no México. Segundo os pesquisadores, as ruínas estavam escondidas sob uma quadra usada para o jogo ritual de bola praticado pelos maias e outros povos mesoamericanos. De acordo com o Instituto Nacional de Antropologia e História do país (INAH), a construção pode datar do Período Clássico Inicial (200 a 600 d.C.).

Estrutura importante

Ivan Šprajc, arqueólogo do Instituto de Estudos Antropológicos e Espaciais na Eslovênia e diretor da escavação, disse ao site Live Science que a estrutura era muito importante. Isso porque quadras de jogo de bola normalmente são encontradas apenas em grandes sítios maias, que eram centros da organização política regional.

Sítio onde foi feita a descoberta
Sítio onde foi feita a descoberta (Imagem: Žiga Kokalj/Instituto de Estudos Antropológicos e Espaciais na Eslovênia/INAH/Divulgação)

Além disso, a equipe descobriu outro sítio que inclui uma praça, uma pirâmide de 16 metros de altura e um reservatório de água retangular. No topo da pirâmide, os arqueólogos encontraram algumas oferendas. Entre elas, estavam vasos de cerâmica, um fragmento que representa a pata de um animal, e uma faca ou ponta de lança de sílex.

De acordo com Šprajc, esse material pode corresponder ao período Pós-clássico Tardio (1250-1524 d.C.). A descoberta atesta a presença de grupos humanos na região durante os últimos séculos antes da chegada dos espanhóis. Isso aconteceu muito depois de que as Terras Baixas Centrais sofreram a desintegração de suas complexas entidades políticas e o drástico declínio demográfico, por volta do final do período Clássico (200-600 d.C.).

Fontes
Live Science e INAH
Imagens
Vitan Vujanović/Instituto de Estudos Antropológicos e Espaciais na Eslovênia/INAH/Divulgação