A Inquisição matou até bicho
Por Thiago Gomide do Tá na História.
Parceria HISTORY e Tá Na História
Quer exemplos? Vamos lá.
Uma criança morreu em uma cidade francesa em 1386. Uma inocente porquinha foi a culpada pela morte. Você acha que aconteceu o que com a porquinha?
Os inquisidores não pensaram duas vezes: vai pro tribunal.
Os bichos tinham até advogado. Chance de mostrar que não estavam fora da linha da Igreja, que não eram hereges.
A porquinha não conseguiu ser bem-sucedida e acabou enforcada em praça pública. A plateia foi ao delírio.
Você, com certeza, já ouviu falar que gato preto dá azar.
Na Idade Média, muitos gatos foram parar na fogueira da inquisição.
A Igreja incluiu os gatos pretos na lista de irreligiosos. Eles foram atrelados a bruxaria e ao próprio demônio.
A morte de vários deles ajudou na multiplicação dos ratos, que geraria a proliferação da peste negra.
Em 1474, um galo foi parar no tribunal, na Suíça. O crime? Botar um ovo.
Aquilo ali estava contra as leis naturais.
Evidente que não foi o galo que pôs o ovo, mas ganhou a fama. E a fama levou pra fogueira.
Aplausos da plateia.
Quer mais? Aperta o play.
Você vai conhecer também um bichinho que se safou da fogueira da inquisição.
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THIAGO GOMIDE é jornalista e pesquisador. Foi apresentador e editor do Canal Futura e da MultiRio, ambos dedicados à educação. Escreveu e dirigiu o documentário "O Acre em uma mesa de negociação". Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente edita e apresenta o programa A Rede, na Rádio Roquette Pinto ( 94,1 FM - RJ).
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.