Livro revela detalhes da vida sexual de líderes nazistas
Um novo livro conta detalhes curiosos e picantes sobre a vida sexual dos nazistas. “Nazi Wives: The Women at the Top of Hitler’s Germany” (“Esposas Nazistas: As Mulheres no Topo da Alemanha de Hitler”, em tradução livre) traz histórias de triângulos amorosos, votos de castidade e traições. A obra foi escrita pelo historiador britânico James Wyllie.
Como o título indica, o livro é centrado nas esposas de alguns dos principais líderes nazistas. Uma delas é Ilse Hess, que foi casada com Rudolf Hess, vice-führer. Quando eles se conheceram, Ilse ainda era uma adolescente, enquanto Rudolf tinha 26 anos, mas ainda era virgem. Apesar disso, foi ela que tomou a iniciativa de ir atrás dele. Segundo a obra, ela perseguia Rudolf, que resistia à suas investidas.
O casal namorou por vários anos, durante os quais Hess "não mostrou absolutamente nenhum interesse por sexo", segundo o autor. Wyllie conta que Rudolf Hess tinha uma relação conflituosa com o próprio corpo e com seus desejos. Depois que se casaram, a aversão de Rudolf ao sexo continuou. Ilse reclamou a uma amiga que se sentia vivendo em um convento.
Rudol Hess, Ilse e HItler
Outro líder nazista que tinha problemas com relação ao sexo era Heinrich Himmler, comandante militar da SS. Assim como Hess, ele permaneceu virgem até perto dos 30 anos, por influência de um livro que sugeria que os jovens deveriam canalizar sua energia sexual para atividades mais úteis. O celibato também era uma forma de transformar “em virtude seu abjeto fracasso com as mulheres”, segundo Wyllie. Apesar disso, ele acabou casando com a enfermeira Margarete Boden. Mas a suposta aversão dele ao sexo não impediu que traísse a esposa com a secretária Hedwig Potthast, com quem teve um filho.
Margarete e Heinrich Himmler
O livro também aborda uma história envolvendo Martin Bormann, secretário particular de Hitler. Em 1943, ele se apaixonou por uma aspirante a atriz chamada Manja Behrens. O problema é que ele era casado. Quando ele confessou a infidelidade a sua esposa, Gerda, ela surpreendou o nazista com uma proposta ousada: estabelecer um relacionamento poliamoroso.
Gerda sugeriu que ele tivesse um filho com cada mulher em anos alternados. “Vamos colocar todas as crianças juntas em uma casa à beira de um lago”, teria dito. Ela chegou a propor um contrato, garantindo à amante os mesmos direitos da esposa legítima. Mas o triângulo amoroso acabou não durando muito tempo. Manja ficou insatisfeita com a situação e foi embora.
Entre as mulheres abordadas no livro também está Magda Goebbels, esposa do ministro da propaganda, Joseph Goebbels. Segundo o livro, ela era apaixonada por ninguém menos do que Adolf Hitler, que corresponderia ao sentimento. Ela teria ficado hipnotizada por ele após conhecê-lo, em 1931, quando ainda era solteira. O Führer teria proposto que eles mantivessem um relacionamento secreto. Para mantê-la por perto, Magda deveria se casar com Goebbels.
O ministro da propaganda ficava desconfortável com a adoração de Magda por Hitler. "Ela fica um pouco perdida perto do chefe”, escreveu ele em seu diário. “Estou sofrendo muito", completou. Apesar disso, historiadores acreditam que é improvável que Magda e Hitler tenham consumado um relacionamento.
Casamento de Joseph e Magda Goebbels (Hitler, ao fundo, foi o padrinho)
Fonte: New York Post
Imagens: Everett Collection/Shutterstock.com e Domínio Público, via Wikimedia Commons