O cadáver que enganou Hitler e mudou a história da guerra
Os nazistas caíram numa farsa digna de novela!
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Quando os nazistas analisaram os objetos pessoais do comandante falecido, encontraram correspondências entre o tenente-general Sir Archibald Nye, vice-presidente do estado-maior, e o general Harold Alexander, que revelavam as estratégias aliadas para tomar o território nazista: praias das potências do Eixo que iam ser assaltadas, detalhes importantes da Operação Husky (uma campanha de invasão através da Córsega, Sardenha e Grécia) e o plano de um falso ataque à Sicília para afastar as forças alemãs do local verdadeiro da incursão.
A Espanha que, tecnicamente, era um território neutro, entregou o cadáver ao exército britânico e devolveu os documentos encontrados com a suposta e requerida discrição. No entanto, cada papel havia sido fotografado pelos nazistas e os envelopes lacrados novamente. De imediato, Hitler, querendo se aproveitar dessa oportunidade incrível, ordenou que fosse desviado um grande contingente de forças para proteger a Sardenha, a Córsega e a Grécia. Porém, o ataque nunca ocorreu.
Era a Operação Carne Picada, que consistia em plantar falsos documentos militares nas mãos de um homem morto à deriva no mar e que pudesse ser descoberto pelos nazistas. Para isso, os Aliados tinham conseguido um homem que morreu por pneumonia (com água nos seus pulmões) e criado uma identidade falsa com toda a riqueza de detalhes (chaves, cartas de amor, faturas de hotéis e bens de todo tipo).
Em 9 de julho de 1943, os Aliados lançaram a ofensiva contra o verdadeiro alvo: a Sicília. Quando as potências do Eixo avisaram sobre o engano, já era tarde demais. A Sicília estava sob o controle aliado, dando-lhes uma vantagem estratégica importante que contribuiu para a queda de Mussolini.
Fonte: Gizmodo
Imagem: Shutterstock