Qual foi a 1ª empresa a montar o Fusca no Brasil?
Quem aí ama o Fusquinha? Você tem alguma história com esse carro? Conhece alguém que teve um?
Acho que todo mundo tem. E se não tem, corra pra ter.
O Fusca é um dos carros mais vendidos da história. Foi criado por Ferdinand Porsche, financiado por Adolf Hitler e trazido para o Brasil por Getúlio Vargas.
Volkswagen, em tradução livre, significa “carro do povo” em alemão. Essa era a concepção original do que viria a ser o fusquinha: um carro barato, de produção simples e que pudesse ser consumido em larga escala pelas famílias alemãs.
O projeto começou antes da Segunda Guerra Mundial explodir: Hitler queria que o primeiro carro popular alemão fosse capaz de carregar uma família inteira de 5 pessoas, consumisse menos de 13 km/litro de gasolina, fosse confiável e de manutenção simples.
Ferdinand Porsche liderou uma equipe de engenheiros, designers, cientistas, mecânicos, todo mundo trabalhou por anos até sair com o design final do que viria a ser o Fusca em 1938. Já era uma sensação, mas ainda tinha sido pouco produzido.
Quando começou a Segunda Guerra, o Fusca acabou virando uma máquina de guerra.
Era um veículo forte, barato, econômico, raramente dava problema e podia carregar até 3 soldados e uma metralhadora pesada.
Aqui no Brasil a história do Fusca começa em 1951, no governo Vargas. O presidente anunciou um programa de incentivo à indústria, em que as fábricas que se instalassem aqui no Brasil iam ser isentas de vários impostos.
Mas a primeira empresa a montar o Fusca por aqui não foi a Volkswagen: foi a Brastemp, na época chamada de Brasmotors.
Quer saber mais sobre essa história? Aperta o play que o Tá na História te conta tudinho:
THIAGO GOMIDE é historiador e jornalista. Pós-graduado em História do Brasil e Mestre em História, Bens Culturais e Política pela FGV. Foi apresentador e editor do Canal Futura e diretor da MultiRio, ambos dedicados à educação. Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente assina a coluna "Coisas do Rio", no jornal O Dia, e é presidente da rádio Roquette-Pinto.
A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade.