Inicio

Ronald Biggs, o assalto que parou o mundo e a fuga para o Rio de Janeiro

Um dos crimes que mais repercutiram na história terminou com escapada para o Brasil
Por Thiago Gomide, do Tá Na História em 30 de Abril de 2021 às 18:19 HS
Ronald Biggs, o assalto que parou o mundo e a fuga para o Rio de Janeiro-0

Ronald Biggs, o assalto que parou o mundo e a fuga para o Rio de Janeiro - 1

O trem pagador saia da Escócia em direção à Inglaterra levando pacotes de dinheiro. Notas miudinhas, como se fosse, no Brasil, 2, 5 e 10 reais. Muitas notas que abasteceriam bancos.

O total da grana passava de 2 milhões de libras. Se hoje é muito dinheiro, imagina em 1963.

O grupo que se reuniu para assaltar o trem só tinha bandido fera. Todos conhecidos da polícia.

O bando se vestiu com roupas do exército. Major, coronel, capitão. Os carros eram militares, passando a impressão que o negócio era sério.

Eles estudaram as paradas do trem e a rotina dos funcionários durante cinco meses. Estavam afiados sabendo tim-tim por tim-tim.

Alugaram uma casa para planejar o roubo, parecendo muito com a estratégia usada pelo bando do “Professor”, na série espanhola “Casa de Papel”. 

Já eram três da matina quando o maquinista viu o sinaleiro, que deveria estar verde, com a cor amarela. Isso significa reduza a velocidade.

Pouco depois, um novo sinaleiro, um novo sinal, estava vermelho. O maquinista Jack Mills nem suspeitou.

Quando um funcionário desceu para ver o que estava acontecendo, entender o motivo daqueles sinais não estarem verdes, o bote.

A ação durou poucos minutos. 

No vídeo, o Tá na História te conta os detalhes desse roubo e a vida de Ronald Biggs no Rio de Janeiro, com direito a se tornar uma celebridade.



THIAGO GOMIDE é historiador e jornalista. Pós-graduado em História do Brasil e Mestre em História, Bens Culturais e Política pela FGV. Foi apresentador e editor do Canal Futura e diretor da MultiRio, ambos dedicados à educação. Além de ser o responsável pelo conteúdo do Tá na História, atualmente assina a coluna "Coisas do Rio", no jornal O Dia, e é presidente da rádio Roquette-Pinto.

A proposta do Tá na História é oferecer conteúdos que promovam conhecimento sobre personagens e fatos históricos, principalmente do Brasil. Tudo isso, claro, com bom humor e muita curiosidade. 


Imagem: Buckingham Constabulary, via Wikimedia Commons