Seis culturas difentes nos explicam como é arder no fogo do inferno
Diz-se que, depois da morte, quem não foi bom nesta vida vai para o inferno.
Mas, como é esse lugar? Cada cultura o define de uma forma diferente, embora em uma coisa todas concordem: ninguém gostaria de estar lá.
Xibalbá: para os maias, esse nome simbolizava o oculto, um mundo subterrâneo onde o deus da doença, Hun-Camé, e da morte, Vucub-Camé, são líderes absolutos. Ele era acessado por meio de escadas descendentes e intermináveis.
Geena: no inferno judaico, as almas se purificam durante um ano e somente as que não conseguem se salvar ficam por toda a eternidade. Seu nome tem origem no Vale de Ge Hinnom, em Jerusalém, onde, no passado, crianças eram sacrificadas.
Niflheim: para a mitologia nórdica, esse local rodeado de uma neblina infinita abriga o dragão Nidhogg, as pessoas más e a raiz da árvore do mundo. Na zona mais profunda, vive Hela, que, ao lado de seu cão, Garm, tortura as almas eternamente.
Duat: governado por Osíris, o deus egípcio dos mortos, esse inferno era o destino de todas as almas más. Quem possuía o coração mais pesado que uma pluma sofria grandes torturas nesse local, e seu coração era, por fim, devorado pelo demônio Ammit.
Tuonela: segundo a mitologia finlandesa, esse era o local onde as pessoas davam continuidade à sua vida, porém com uma existência sombria. O lado bom é que, nesse inferno, não havia torturas e, inclusive, se havia um familiar disposto a aguentar os perigos da viagem, as visitas eram permitidas.
A casa das mentiras: a antiga religião surgida dos ensinamentos de Zaratustra afirma que a alma é conduzida até a Ponte Cinvat, que se abre quando as más ações superam as boas, para atirar a pessoa na “casa das mentiras”, um lugar repugnante, onde a comida é podre e as almas são torturadas para sempre.
Fonte: supercurioso.com
Imagem: Tithi Luadthong/Shutterstock.com