Conheça o episódio de abdução mais famoso do país que chegou a ser investigado pelo governo brasileiro [ESCUTE O ÁUDIO]
Alvo de diversas investigações e especulações, o chamado “caso Patero” é um dos clássicos da história da ufologia brasileira. Ocorrido no começo da década de 70, os estranhos fatos relatados pelo comerciante Onilson Patero chegaram até a ser investigados pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) que, na época da Ditadura Militar no Brasil, tinha a função de vigiar e reprimir movimentos políticos e sociais contrários ao poder estabelecido. Escute, no final do texto, a entrevista de Patero a Silvio Santos, na TV Tupi, em 1978.
A segunda vez que alegou ter sido abduzido por extraterrestres aconteceu em 28 de abril do ano seguinte, nas proximidades de Guarantã (SP). Este episódio provocou maior comoção e teve grande atenção da mídia na época, já que Patero desapareceu por seis dias. Ele foi encontrado, desorientado, por um fazendeiro em um morro em Colatina, no Espírito Santos, a mais de mil quilômetros de distância de onde fora capturado
Patero alega ter sido sequestrado por seres extraterrestres em duas ocasiões. A primeira delas teria ocorrido em 22 de maio de 1973, quando viajava, de madrugada, de Itajobi para Catanduva (385 km a noroeste de São Paulo). Tudo teria acontecido depois que Patero deu carona a um homem, identificado como Alex, uma pessoa considerada “muito estranha” pelo comerciante. Depois que o carona foi embora, Patero conta que o seu carro começou a falhar na estrada e que viu uma luz que deixava transparentes partes do seu automóvel. Assustado, Patero tentou fugir a pé, mas, segundo conta, foi capturado e levado para uma nave. A partir daí, não lembra de nada. No dia seguinte, foi encontrado desmaiado na estrada e depois levado para a realização de vários exames, inclusive os de sanidade mental, que nada apontaram de anormal. De acordo com seus relatos, seu cabelo claro ficou escuro e também foram encontradas manchas pelo seu corpo.
A segunda vez que alegou ter sido abduzido por extraterrestres aconteceu em 28 de abril do ano seguinte, nas proximidades de Guarantã (423 km a noroeste de São Paulo). Este episódio provocou maior comoção e teve grande atenção da mídia na época, já que Patero desapareceu por seis dias. Ele foi encontrado, desorientado, por um fazendeiro em um morro em Colatina, no Espírito Santos, a mais de mil quilômetros de distância de onde fora capturado. No segundo caso, Patero também guiava o seu carro quando teria encontrado as mesmas luzes da primeira vez. Na segunda ocasião, contudo, ele guarda mais lembranças de sua ida à suposta nave extraterrestre. Ele disse ter reencontrado Alex, o carona misterioso, e também contou ter sido examinado por “homens encapuzados”.
A história de Patero chegou aos investigadores do Dops, que pediram uma análise dos relatos do comerciante aos pioneiros da ufologia no Brasil, Max Berezovsky e Willi Wirtz. De acordo com depoimentos de outubro de 74, Berezovsky considerou verdadeiro o relato de Patero de seu primeiro encontro com um disco voador, mas achou que o segundo não era real. Já Wirz defendeu que ambos os relatos do comerciante foram inventados. Apesar das conclusões desta investigação oficial, conduzida pelo governo brasileiro, o fato é que os incidentes relatados por Patero ainda seguem como um dos mais instigantes e misteriosos para os que pesquisam e são aficionados pela ufologia. Onílson Patero faleceu em agosto de 2008, aos 75 anos, em Catanduva.
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