Mozart foi realmente assassinado?
Os últimos dias da vida de um dos grandes gênios da música clássica, Wolfang Amadeus Mozart, foram rodeados de mistério. Curiosamente, seis meses antes de morrer, ele havia confessado à sua esposa, Constanze, o temor de que alguém o estivesse envenenando com “acqua toffana”, um coquetel mortal de cantárida e arsênico.
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No imaginário popular, Salieri se encaixava perfeitamente como o vilão autor do crime. Isso foi, em parte, impulsionado pelo drama escrito por Alexander Puskihin, musicado por Rimski-Korsakov, reelaborado por Peter Shaffer, e levado à sétima arte por Milos Forman em seu brilhante filme “Amadeus”. Quem poderia sair ileso tendo essa superprodução contra?
No entanto, a ausência de determinados sintomas no histórico clínico do compositor, como tremores e andar cambaleante, faz com que seja praticamente impossível a hipótese de ele ter sido envenenado. A verdadeira causa de sua morte continuará sendo uma incógnita, sobretudo porque nunca foi realizada uma autópsia no cadáver, e na descrição de sua morte, não há dados objetivos que permitam decifrar o enigma mesmo em tempos modernos.
Fonte: ABC
Imagem: Montagem, via Wikimedia Commons