Pentágono divulga relatório que analisa 80 anos de incidentes com óvnis
O Escritório de Resolução de Anomalias em Todos os Domínios (AARO) do Departamento de Defesa dos Estados Unidos divulgou um relatório detalhando quase 80 anos de registros relacionados a Fenômenos Anômalos Não Identificados (ou UAPs, na sigla em inglês), termo oficial para descrever óvnis. O documento é um balde de água fria para quem esperava alguma informação a respeito de atividades de alienígenas inteligentes.
Investigações desde 1945
Intitulado "Relatório sobre o registro histórico do envolvimento do governo dos EUA com fenômenos anômalos não identificados", o documento tem 63 páginas. O material apresenta conclusões tiradas após análises de documentos históricos e de informações coletadas por programas do governo dos EUA. O relatório inclui investigações sobre óvnis feitas desde 1945.
O trabalho da AARO também envolveu a investigação de alegações de que havia programas secretos ou ocultos do governo dos EUA relacionados aos UAPS que podem não ter sido relatados ao Congresso. No ano passado, um ex-oficial do governo dos EUA disse que o país esconde óvnis de origem não humana. A equipe do Departamento de Defesa afirma que analisou essas suposições para verificar se tais programas realmente existiam.
“A AARO não encontrou nenhuma evidência verificável de que qualquer avistamento de óvnis tenha representado atividade extraterrestre”, disse Tim Phillips, diretor interino do órgão. "A AARO não encontrou nenhuma evidência verificável de que o governo dos EUA ou a indústria privada tenha tido acesso à tecnologia extraterrestre. A AARO não encontrou nenhuma indicação de que qualquer informação tenha sido ilegal ou inadequadamente retida do Congresso", afirmou.
“Gostaria de enfatizar que acreditamos que a maioria dos indivíduos que repetiram estas afirmações o fizeram sem malícia ou qualquer intenção de enganar o público”, disse Phillips. “Muitos interpretaram sinceramente eventos reais ou confundiram programas sensíveis dos EUA, para os quais não foram autorizados, como tendo sido relacionados com UAPs ou exploração extraterrestre”, concluiu.